quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Aluna do Baú da Cotinha é Premiada no Festival Nacional de Teresópolis - Terê Quilt 2016

Esta semana o ateliê virou festa: recebemos de volta as peças que enviamos para o Festival Nacional de Teresópolis - Terê Quilt 2016, que aconteceu em agosto - e finalmente tivemos o gostinho de apreciar a maravilhosa peça vencedora na categoria "Melhor Colcha", feita por nossa aluna Sandra Traetta, junto com a roseta de premiação:



Beth Cox, organizadora do Terê Quilt há 16 anos, e Sandra Traetta com sua colcha vencedora.

Foi uma alegria receber a visita da Beth, que é de Niterói também mas mora em Bocaina de Minas - a quatro horas daqui. O acontecimento não podia passar em branco, então organizamos rapidamente um encontro no ateliê, na quinta à noite, com direito a muito bate papo, troca de experiências e conhecimento - e lanchinhos, é claro!


Kumiko Amagai, aluna do ateliê também participante do festival, e Sandra, feliz da vida com a roseta de premiação.



Kumiko Amagai, Eliana Miranda e Kelly Prates, alunas do ateliê.






A ex-aluna Terezinha Stussi, que veio matar a saudade, e a aluna Lígia Proença colocam o papo em dia.

Beth Cox "trocando figurinha" com a aluna Fátima Paiva.


Ivanise Rebello e Kelly Prates, ex-colegas de grupo, adoraram se encontrar novamente!


Alunas e ex-alunas se reúnem, com participação especial de minha mãe e minha irmã, que vieram de Niterói. 

E euzinha, que por um momento fui para a frente da câmera.
Estamos muito felizes e honradas com o convite para participar do Terê Quilt - que veio de uma pessoa que não nos conhecia, mas viu nosso trabalho na internet e acreditou em nós. Só a participação já nos trouxe a alegria; a premiação da Sandra, mais ainda, nos encheu de orgulho (do tipo bom rsrsrsr). Parabéns, Sandra! E para coroar tudo, ganhamos uma nova amiga. Com certeza a amizade entre a Beth Cox e o Baú da Cotinha renderá muitos frutos. E Teresópolis que nos aguarde no ano que vem!

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O Baú da Cotinha subiu a serra!

Semana de emoções fortes: com muito orgulho, estamos apoiando e acompanhando a participação de nossas alunas no Terê Quilt 2016!




O Terê Quilt é um festival nacional que acontece todos os anos na Clube Comary, em Teresópolis, RJ; o encontro - renomado pelo alto nível dos trabalhos inscritos - reúne participantes de todo o país e já está em sua 16ª edição.

Este ano, o Baú da Cotinha recebeu um convite direto da Beth Cox, organizadora do evento. E nossas alunas Beatriz Barbosa, Kumiko Amagai, Lígia Proença e Sandra Traetta aceitaram o desafio. Ao todo, estamos participando com as cinco peças abaixo:

Painel da Bia Barbosa (ainda em confecção, mas já lindo de doer!)

Colcha Sampler tamanho queen size da Kumiko


Colcha tamanho queen size da Kumiko


Painel de parede da Lígia (nesta foto, só o topo - ainda faltava quiltar e pôr o viés final, mas já encantador com suas cores relaxantes)

Colcha Queen size da Sandra

O Terê Quilt começou ontem e vai até sábado, dia 13; mas as emoções começaram mais cedo: na semana passada, eu e uma de minhas alunas fomos pessoalmente a Bocaina de Minas, cidade onde mora a Beth Cox, entregar nossos preciosos pacotes. Mais de 4 horas de viagem que valeram a pena: Eu morava em Niterói, onde a Beth atuava como uma das mais renomadas professoras de patchwork; mas meu envolvimento mais intenso com os paninhos começou aqui em Minas, e por isso nós duas não nos conhecíamos pessoalmente. Apenas me lembrava dela como a mestra em uma arte que, um dia, eu haveria de aprender. Nem sonhava que um dia eu seria professora também.

Dá para imaginar, então, como foi emocionante conhecer pessoalmente a Beth e sua mãe - a encantadora senhorinha Hanelore, primeira professora de Niterói e Rio de Janeiro? Lá, todo mundo que faz patchwork aprendeu com a D. Hanolore - ou com alguém que foi aluna dela.

Foi aqui, então, nesta linda região da Mantiqueira, que passei horas deliciosas falando de arte e conhecendo pessoalmente a Beth e a D. Hanelore; em uma deliciosa casa de campo decorada com muitas peças em patchwork, e com uma bela vista das janelas de madeira:



Essas somos nós: Beth Cox; minha aluna Ivanise Rebello - que gentilmente me acompanhou, para eu não viajar sozinha; D. Hanelore, e eu. A foto é ruizinha - selfie feita com o celular - mas é parte de nossa história agora.
Quem estiver perto, aproveite para visitar o festival. Ou, se estiver longe, como nós, aprecie um pouquinho através dos vídeos abaixo:

Vídeo Terê Quilt 1

Video Terê Quilt 2

Obrigada, Beth, mais uma vez, pelo convite. Agradecimentos também às alunas que se esforçaram para aceitar esse desafio: não dá para medir o orgulho que sinto de vocês. Parabéns pela participação!

Espero logo postar mais fotos do festival. Até breve!

terça-feira, 21 de junho de 2016

Lição 9: Faça diferente!

Um dos grandes prazeres do patchwork é a possibilidade de VARIAÇÃO: não importa se no mundo inteiro já foram confeccionadas milhares e milhares de peças artísticas; sempre é possível criar algo novo - inventar possibilidades que tornam sua peça ÚNICA.

Que possibilidades são essas? Esta postagem pretende mostrar apenas algumas.

Temos aqui um bloco:

Como podemos multiplicá-lo, distribuí-lo, posicioná-lo, para construir uma peça?

Alguns exemplos:
Repetição pura e simples, perpendicular

Repetição perpendicular com faixas divisórias; nas "esquinas" das faixas divisórias foram utilizados motivos de cataventos idênticos ao centro dos blocos, mas com 50% do tamanho. Isso confere unidade ao projeto.

Bloco único em posição perpendicular, cercado por faixa divisória com cataventos nos cantos (o mesmo usado no centro dos blocos); na borda, foram utilizadas frações (1/4) do bloco nos cantos e, na posição intermediária, repetição dos motivos de quadradinhos também retirados do próprio bloco. 

Repetição simples com blocos posicionados em 45º - conhecido como "encaixe de ponta". Esse posicionamento requer o uso de quadrados e triângulos intermediários, chamados de "peças de encaixe".


 Encaixe de ponta com peças intermediárias simples; mas os quadrados intermediários são em cor clara e os triângulos, em cor escura; isso cria um efeito de borda.


Interessante, não é? E é só o começo. A brincadeira pode ficar ainda melhor. Sempre que for criar uma peça, considere essas e outras possibilidades:


Quais são as partes de um peça? Temos os blocos, faixas divisórias, quadradinhos de cantos, bordas, sub-bordas, quadrados nos cantos da borda... e as cores, é claro! Você pode usar todos esses recursos ou selecioná-los. E, fazendo alterações nessas partes do design, você pode conseguir inúmeros resultados diferentes. Pense só:

Bloco/design: Usarei apenas blocos inteiros? Incluirei frações de blocos? Usarei um único coringa como fundo do bloco? Dividirei o fundo do bloco em duas partes, e usarei cores diferentes? Alinharei os blocos tradicionalmente ou na diagonal? Ou quebrarei o alinhamento completamente?

Bloco simples / bloco com sombreamento parcial amarelo ao fundo

Blocos verdes posicionados em 45º, mas com o alinhamento quebrado (as pontas são desencontradas); as peças de encaixe externas (vermelhas) utilizam um design secundário e medem 50% do tamanho do bloco principal.


Faixas divisórias: Utilizarei ou não? Caso positivo, usarei faixas simples ou elaboradas? As faixas terão quadradinhos nos cantos?

Neste design, os blocos tipo "espiral" são separados por faixas divisórias que incluem triângulos de ângulos agudos; isso cria o efeito circular e dá unidade às peças (o design das faixas funde-se com o dos blocos). 

Peças intermediárias: Vou intercalar meus blocos com outros quadros? Caso positivo, eles serão simples ou também trabalhados em patchwork?

Encaixe de ponta; mas aqui os quadrados intermediários também são blocos em patchwork (compare com o quarto exemplo que usei no início, com peças de encaixe simples). 


Bordas: Serão simples ou elaboradas? Terão quadrados, blocos ou frações de blocos nos cantos? Utilizarei borda única ou subdividida? Eliminarei a borda completamente?

A borda desta peça é formada por frações do bloco mostrado ao lado, com quadrados de canto.

Estilo/Cor: Meu painel tem um tema definido? Será romântico? Clássico? Contemporâneo? Country? Dramático? Vou utilizar coringas clássicos (bege, branco) ou ousar com cores fortes e até mesmo o preto? E se eu fizer o motivo principal do bloco em coringa e jogar as cores no fundo?

Projeto mais tradicional, com fundo (coringa) claro.

O coringa preto tornou as cores frias mais brilhantes.

Coringa vermelho: um arraso!

 Acréscimos: O que posso incluir em meu design para dar-lhe mais estilo e originalidade? Bordados? Aplicações? Alguma outra técnica?


Painel combinando patchwork geométrico e aplicações florais.

As tulipas em foundation, as aplicações de folhas na borda e o bordado à mão na janela enriquecem o painel com casinha.

E vamos voltar agora ao bloco que usei como exemplo lá no alto, o primeiro: vejamos mais algumas possibilidades de design que o incluem:

Aqui, o bloco em questão foi utilizado em um projeto tipo "medalhão" - é o elemento de destaque central. À sua volta, foram utilizados blocos menores variados, bordas subpartidas e sombreamento parcial: repare como as áreas em coringas de tom creme e bege criam um design secundário. O esquema monocromático em azuis confere à peça um ar mais clássico.


Mesmo projeto mostrado acima, mas em cores variadas - o que lhe confere um aspecto mais descontraído. Esta peça, chamada "Pitágoras" por conta de seus muitos triângulos, foi desenhada e confeccionada por mim e exibida na mostra do ateliê em 2013.

Peça pronta! Desenhamos nossos projetos no computador, utilizando a barra de desenho do Microsoft Word. Isso nos permite brincar com as partes, formas e cores antes de decidir como será o design final. 

Para encerrar: um design mucho loco que achei na internet ontem:

Medalhão central em foundation*; primeira borda em foundation; segunda borda em patchwork clássico; outra borda em foundation; borda final em patchwork clássico novamente. Ufa! 


Enfim: o que podemos aprender com designs como este? Precisamos abrir os olhos e a mente, e olhar TODA peça - seja ao vivo ou na internet - como uma oportunidade de aprendizado. É muito bom ter opções; e o patchwork nos oferece toda possibilidade do universo - desde que estejamos treinadas para ENXERGAR de verdade.

'Bora pôr em prática?

Abraço e até a próxima!

*foundation quer dizer "base": trata-se de uma técnica que permite o trabalho com peças de ângulos mais extremos - pense em pontas agudas!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Projeto Solidário Concluído

Nossa mostra 2016 chegou ao fim, e como nos anos anteriores aproveitamos a oportunidade para beneficiar uma instituição de nossa cidade. A linda colcha de solteiro generosamente confeccionada e doada pela aluna Sandra Traetta foi rifada, e a feliz ganhadora foi a Ana Simões - veja seu sorriso ao receber o prêmio:


Sandra entrega a colcha à ganhadora da rifa.

O valor angariado foi R$ 1.440,00! Uma grande ajuda para a Creche Foch, que faz um trabalho maravilhoso na cidade. Na foto, a responsável pela creche, Rosalina Toledo, recebe a doação das mãos da Sandra:

O Baú da Cotinha agradece à Sandra por seu desprendimento; e à Ana Simões e a todas as pessoas que compraram os cupons e contribuíram para o projeto.

O vídeo que registra o momento do sorteio pode ser assistido na página do ateliê no facebook.

Até a próxima!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Está pronta...!

Como nos anos anteriores, cá eu estou eu exausta após longas horas montando a exposição com o trabalho de minhas alunas. Mas, como sempre, a gratidão e o orgulho falam mais alto. Foi cansativo mas divertido, e o resultado está maravilhoso.
Muito obrigada as pessoas que ajudaram - com apoio presencial ou financeiro - na montagem:
Patrícia Toledo
Sandra Traetta
Kumiko Amagai
Milene Oppermann
Carlos Ramos
Elzio Paiva
E obrigada a todas as alunas! Isso não seria possível sem a dedicação de vocês. Emoticon grin
E aqui vai uma canjazinha...fotos da Patrícia Toledo:









Agora lá para ver pessoalmente!

Abraço!